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Onde está o Risco?


Muitos analistas da área de tecnologia falam que estamos na era digital. Outros que estamos num momento de transformação. Acesso a informações de celulares de autoridades no Brasil ou banco de dados com informações de usuários. Ou então roubo de informações de grandes organizações. É muito difícil explicar, porém podemos afirmar que estamos em um momento de mudanças e incertezas e as mesmas podem gerar uma lista intensa de riscos e transformações que podem nos afetar. Iremos nos concentrar em dois temas que estão afetando as organizações:


PRIMEIRO: transformação digital que traz consigo a quarta revolução industrial, a era cognitiva e preservação das informações.


SEGUNDO: A pressão pela inovação em produtos, processos ou no modelo de negócio.


Será que temos a real dimensão do que vai acontecer? Ou então, sabemos como atuar para reduzir o impacto no negócio ou estar melhor preparado para este futuro? A história nos ensina que inovações e mudanças trazem consigo riscos.

À medida que as organizações são inseridas nas mudanças ou investem na inovação, maior será a necessidade de analisar os riscos associados, ou seja, a análise dos riscos está ganhando uma importância significativa nos negócios e organizações. A própria ISO (International Organization for Standardization), como instituição deu maior ênfase à análise de Riscos, popularizando os conceitos com a inclusão do pensamento baseado em riscos incorporado a ISO 9001, versão 2015.

Kimberly Johnson, Diretor de Operações da Fannie Mae (Federal National Mortgage Association) sintetizou bem a relação dos riscos com a inovação:


Riscos advindos da inovação são uma questão estratégica. O risco de não inovar equivale ao risco de inovar, isso se não for maior”.


Nós complementamos essa ideia dizendo que os riscos da transformação digital também são estratégicos, sendo que podem ser maiores se não nos adequarmos a mudança. Principalmente se há vazamento de informações de cunho estratégico ou pessoal.

É importante comentar que existe um forte vínculo entre a inovação e o crescimento e que a tecnologia está associada a maioria das inovações. Conforme pesquisa realizada pela Pwc (PricewaterhouseCoopers) em 2018 sobre atividades inovadoras em curso ou planejadas até 2020, as duas principais atividades são a implementação de novas tecnologias para aprimorar produtos existentes (86%) e para criar novos produtos (80%), principalmente com utilização de Big Data e Computação em Nuvem.


De carona, os riscos associados.


Estes estudos realizados pela Pwc deixam claro a importância de termos um Gerenciamento de Riscos nas organizações para não comprometermos os negócios. Não está falando em olhar os riscos apenas do novo produto e da inovação, está mostrando que riscos podem afetar os tipos de atividades executados pelas organizações conforme seus direcionamentos estratégicos ligados a produtos. Abaixo temos mais claros dados da pesquisa relacionados às duas atividades citadas anteriormente:



Olhando os gráficos acima, fica muito claro que estamos falando em atuar de forma estratégica, inclusive buscando ajuda se necessário, para ter um processo de Gestão dos Riscos que agregue ao resultado e evite surpresas desagradáveis.


Conforme estudo da PwC:

Empresas que gerenciam os seus riscos são mais inovadoras e eficientes”.


Não podemos encarar as mudanças e os riscos associados como um cenário nebuloso, e sim, buscar as oportunidades para impactar positivamente o desempenho do negócio. É muito importante garantir que os riscos estão alinhados, mensurados e monitorados para evitar muitos problemas, desde vazamentos/roubos de informações até fracasso nas estratégias. Conectar o gerenciamento de riscos ao planejamento estratégico e gestão do desempenho da organização são essenciais para o sucesso de novos produtos ou do negócio como um todo.


Roberto Job é consultor na Qualytool Consulting Group. Engenheiro Mecânico, MBA em Gestão Empresarial, Pós-Graduação em Engenharia Automotiva, Pós-Graduação em Gestão Manufatura e Pós-Graduação em Gestão de Processos/ Inovação de Produto. Cursos de extensão em Indústria 4.0, IOT e Liderança. Maior parte da carreira atuou em atividades de Gestão, Gerenciamento de Projetos e Desenvolvimento de Produtos em empresas do ramo automotivo. Especialista em otimização de produtos (ênfase Engenharia do Valor e Indústria 4.0) e redução de custos em processos administrativos/industriais. As principais áreas de conhecimento são: Gestão Empresarial, Indústria 4.0, IOT, Engenharia do Valor, Redução de Custos, BPM, Ferramentas da Qualidade e Lean Manufacturing.

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